De origem japonesa, o nome dessa raça vem da província de
Akita e Inu, em japonês, quer dizer cão. São cães extremamente afetuosos, muito
ligados ao dono e bastante corajosos. Late muito pouco e, se precisa de alguma
coisa, costuma uivar. Territorialista, o akita inu é “dono” de seu dono e de
seu território, comportamento que o faz um excelente cão de guarda. Como é
muito ligado ao dono, sofre quando é abandonado e, muitas vezes, não consegue
se adaptar a uma adoção.
Aparência
São semelhantes a um lobo, com aspecto geral imponente,
robusto e nobre. Dentes fortes, olhos pequenos, orelhas pequenas e grossas e
cauda grossa e forte, enrolada sobre o dorso.
A pelagem é dupla: o pelo de cima é duro e reto e o subpelo,
macio e denso, o que lhe dá a aparência de bichinho de pelúcia. Os exemplares de
todas as cores (vermelho e tigrado em vários matizes) devem apresentar, exceto
nos de cor branca, o “urajiro”, que é a pelagem esbranquiçada nas laterais do
focinho, nas bochechas, sob o queixo, pescoço e ventre, bem como na parte
interior da cauda e dos membros. O peso varia entre 34 e 50kg e a altura entre
64 e 70cm, sendo as fêmeas um pouco menores.
Saúde
O pelo deve ser escovado mensalmente e com mais frequência
nas mudanças de estação. Pode ocorrer displasia da anca, problemas de ordem
neurológica e entropia. A expectativa de vida de um akita inu é de
aproximadamente 12 anos. Precisam praticar bastante exercício e, se fechados em
casa o dia todo, ficam irrequietos. São comilões, mas a gulodice é proporcional
ao seu tamanho e constituição física.
Curiosidades
A raça foi quase extinta durante a Segunda Guerra Mundial,
inclusive com a utilização de sua pele para proteger soldados japoneses.
Felizmente, foi feito um trabalho intenso de recuperação com a seleção dos
melhores exemplares sobreviventes. Alguns, mestiçados com pastor alemão e
mastins formaram uma nova raça, o akita americano.
Sua história é lindíssima e sua salvação da extinção, uma
bela vitória. Agora temos akita inu garantido, né?