Origem
Muitas vezes confundidos com os poodles, os bichons frisée são cães de porte pequeno e muito populares como bichinhos de estimação. A origem da raça é controversa, mas existem ocorrências no antigo Egito e na Fenícia, 1.400 anos a.C. A raça foi se aperfeiçoando na França e na Bélgica. Doces, sensíveis e eternamente “crianças”, mesmo velhos, ainda brincam, correm, xeretam e adoram a companhia das pessoas, principalmente crianças. Inteligentes e muito simpáticos, são muito usados em terapias humanas que envolvem convívio com animais. Mas não se engane: seu aspecto delicado e frágil é apenas aparência, pois são muito levados e não podem ser mimados, senão...
Aparência
Os filhotes apresentam manchas rosadas em algumas partes do corpo, com pelo tosqueado. Essas manchas podem desaparecer ou não, de acordo com a genética do exemplar.
O bichon frisé adulto é peludinho e normalmente branco. Ao longo dos séculos, os cruzamentos entre maltês e poodle deram ao bichon frisé sua aparência muitas vezes confundida com o poodle. É um bichinho de pelúcia vivo, mas como dissemos acima, não se deixe levar pelo jeitinho frágil dele. Se muito mimado, pode dar dor de cabeça.
Saúde
Os principais problemas de saúde do bichon frisé são as dermatites alérgicas, pela pele muito sensível. Cálculos renais também podem ser um grande problema na saúde do bichinho. Portanto, olho na alimentação para que não apresente grandes concentrações de proteínas e magnésio. As otites também podem atacar devido à conformação de suas orelhas. Mas, os veterinários estão aí para isso mesmo: para serem consultados sempre que preciso.
Curiosidade
Por volta do século XV houve uma disseminação dessas cães na Europa, sendo os preferidos das famílias reais. Henrique III era um fã e os gastos com eles eram tantos que chegaram a causar polêmica na corte. A partir de Napoleão III os bichons caíram no gosto das famílias “comuns”, mas com a Primeira Guerra Mundial sua criação foi muito afetada chegando a beirar o risco de extinção.
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