domingo, 25 de novembro de 2012

Terrier Brasileiro ou Fox Paulistinha


Origem
Também conhecido como fox paulistinha, o terrier brasileiro, embora tenha ocorrências em vários estados do Brasil, foi mais comum em São Paulo, daí o nome fox paulistinha. As origens são hipotéticas. Há quem diga que foram trazidos da Europa pelas esposas e filhos de fazendeiros em meados do século XIX e início do século XX. Outra hipótese é a de que esses cães viajavam nos navios mercantes, principalmente ingleses, para caçar ratos e evitar a peste negra. Assim, ao aportar aqui no Brasil, teriam cruzado com cães nativos surgindo a raça. É um cão muito ativo, alerta e esperto, gentil com o dono e amigos e desconfiado com estranhos. Muito inteligente e brincalhão, é ideal como companhia de crianças.


Aparência
O terrier brasileiro tem pelo curto e porte pequeno. Os machos medem entre 35 e 40 cm e podem pesar até 10 kg. As fêmeas são um pouco menores. A coloração é tricolor, com o corpo de fundo branco e manchas pretas e marrons ou cinzas salpicadas ao longo do corpo. As orelhas são pendentes, os olhos castanho-escuros e a cauda tem uma curiosidade: pode nascer inteira, curta ou sem cauda, dependendo da linhagem.

Saúde
A raça é muito forte e não há registros de problemas específicos. Mas, visitas ao veterinário sempre são bem-vindas e alguns cuidados devem ser tomados. Recomenda-se a vermifugação e vacinação frequentes e uma boa alimentação, rica em substâncias energéticas de boa qualidade, com vitaminas e minerais bem balanceados. Como ele tem o metabolismo muito intenso, o gasto de energia é elevado. O fox terrier brasileiro pode chegar aos 18 ou até 20 anos de idade em perfeitas condições.

Curiosidades
É um exímio caçador de roedores. Se você quer ter um local livre de ratos, tenha um fox terrier brasileiro. A primeira tentativa de reconhecimento da raça foi em 1964, mas como havia baixo número de registros o processo foi cancelado. Em 1995 a raça recebeu o reconhecimento provisório e em 2006, o definitivo, na FCI, com sede na Bélgica.



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