sábado, 18 de agosto de 2012

Fox Terrier Pelo Liso

Origem
É uma raça originária da Inglaterra, no século XVII, desenvolvida através de cruzamentos entre daschunds, english hounds e, mais tarde, fox hounds e beagles. São exímios caçadores de raposas e ratos. Os de pelo duro e os de pelo liso foram considerados da mesma raça por muitos anos, mas em1876 já haviam se separado como variedades. Em 1885 foram definitivamente separados como raças distintas.

Aparência
O fox terrier pelo liso é um animal forte, musculoso e pode chegar ao peso de 8kg. A pelagem tem variações em três colorações e é dura e forte. O pelo é abundante e o branco predomina pelo padrão da raça, mas também pode ser branco com castanho, preto e castanho ou com manchas pretas. Os tigrados ou avermelhados fogem dos padrões. Os membros devem ser bem balanceados, nem muito altos, nem muito baixos. As orelhas são pequenas, em forma de “V” e caídas para a frente.

Saúde
É um cão bastante forte e resistente, mas tem seus pontos fracos. Entre eles, a surdez (que pode ser congênita), catarata, dermatites (causadas por alérgenos dos mais variados tipos), dermatites atópicas (causadas por inalantes) e dermatites de contato (causadas por substâncias irritantes, como desinfetantes, e picadas de pulgas e carrapatos).

Curiosidades
A raça existe na Inglaterra desde século XV, quando era usada na caça à raposa, que lhe emprestou o nome “fox”. A origem, provavelmente, vem remotamente do cruzamento entre uma raça já extinta – terrier preto e fogo de pelo duro. É um cão extremamente inteligente e fiel ao seu dono.

Fox Terrier Pelo Duro

Origem
É um cão considerado de adestramento difícil, devido à sua forte personalidade e pela mania de... morder! É um cão cheio de energia e muito bom para ser criado em espaços onde haja terra, pois adora cavar buracos. É muito inteligente, afetuoso e protege muito bem o seu dono. Integra-se perfeitamente à família, mas prefere obedecer as ordens de quem o educa. Pode ser usado como cão de guarda e defesa, pois como já dissemos, morder é com ele mesmo. Se for deixado sozinho por muito tempo pode se tornar destrutivo, estressado e barulhento.


Aparência
O pelo é denso e é necessário tosá-lo a cada três ou quatro meses. A raça pode se apresentar tricolor, nas cores branca, preta e canela, ou bicolor, nas cores branca e canela, mas a sua cor básica é o branco. O tamanho varia entre 33 a 41cm e pode pesar de 6 a 9kg. As fêmeas são um pouco menores.

Saúde
Apesar de ser um cão forte, o fox terrier de pelo duro pode apresentar problemas como epilepsia, causada por fatores genéticos, surdez, que pode ser congênita em alguns exemplares, catarata e dermatites variadas: podem ser atópicas por inalantes ou de contato com substâncias irritantes, como desinfetantes, picadas de pulgas e de carrapatos. Portanto, visitas frequentes ao veterinário são bem-vindas.


Curiosidades
A raça é muito antiga e surgiu na Inglaterra. Há registros datados de 55 a.C. de cães muito semelhantes ao fox terrier atual. Nos quadrinhos, o Milu, cãozinho do repórter Tintim, criado pelo belga Hergé, é um autêntico fox terrier pelo duro.

Gatos e Bruxas

Os gatos, que foram divinizados no Egito Antigo, sofreram um processo inverso de demonização na Europa da era medieval, porque eram vistos na companhia de mulheres acusadas de bruxaria. Se a primeira atitude honra a sabedoria dos egípcios, que sabiam reconhecer a nobreza natural desses belos animais, a perseguição fanática aos gatos na Idade Média acarretou uma redução de sua população, que está entre os fatores que contribuiram para espalhar a peste negra, doença transmitida pela pulga do rato.

Os egípcios, que mumificavam seus animais sagrados quando eles morriam, com o mesmo respeito dedicado aos faraós falecidos, acreditavam que homens e animais tinham uma alma e um kha, um duplo, que os esotéricos chamariam de corpo astral ou duplo etéreo, ambos sobreviventes à morte do corpo físico, de modo que era bastante avançada no Egito a especulação quanto a uma vida futura, após a morte, em uma época que outros povos nem sonhavam com isso. Se o faraó Ikhnaton fosse bem sucedido na sua revolução, os egípcios chegariam a uma noção mais elevada de um Deus único, setecentos anos antes do terrível Jeová imaginado por Isaías. Ele fracassou porque tentou impor o monoteísmo à força. Mesmo permanecendo politeístas, os indianos alcançaram pleno sucesso na concepção do Deus Brahmam como Puro Espírito, transcendente e imanente aos outros Deuses e ao Universo.

As mulheres queimadas nas fogueiras não adoravam o diabo. O cristianismo vitorioso nas cidades não havia chegado ao campo. Essas simples aldeãs eram pagãs, seguiam as antigas religiões que cultuavam a natureza e, como tal, lhes agradava a companhia dos gatos. O uso de animais para simbolizar o mal era uma condenação da animalização. Espiritualizando-nos, salvamos conosco os animais. É o mínimo que devemos a tão maravilhosos companheiros.

Por: Marco Antonio Vianna

O Culto aos Gatos no Egito Antigo

Em uma interpretação precipitada, ao tomar conhecimento que os gatos eram cultuados como deuses no Egito Antigo, o jovem estudante com certeza imagina que essa devoção se devia à habilidade felina de caçar ratos, portanto à sua utilidade para o homem. Mas não era nada disso.  O julgamento dos animais por um critério utilitarista, o que nos leva a amá-los ou odiá-los de acordo com sua utilidade ou nocividade, é uma herança do dualismo persa, que impregnou as religiões monoteístas.


Um deus bom e um deus mau, no zoroastrismo chamados de Ormuz e Arimã, modelos de um deus e um diabo em eterna luta até o juízo final, tinham seus representantes no Reino Animal, segundo Zaratustra. Auxiliar do homem no pastoreio do gado, o cão afugentava os demônios com seu olhar e era imprescindível nos funerais, pois seu olhar purificava os cadáveres, disse Zaratustra.  Ao mesmo tempo o profeta pregava que os lobos fossem mortos. Vemos aí em germe o nosso futuro de destruição da natureza e extinção de espécies.

O prazer que sentimos ao comtemplar os animais em liberdade na natureza é a verdadeira razão de se tornarem os primeiros deuses nas mitologias de todos os povos. O estúpido antropomorfismo das concepções monoteístas claramente prejudicou a compreensão que estava ao alcance dos politeístas, que um mesmo princípio atua nos seres vivos, que não é um homem superdimensionado, é uma essência sem forma, presente em todo o universo.

Há uma pequena distância entre adorar o gato como um deus e adorar a Deus que se manifesta no gato, e assim os egípcios o percebiam.  Admirador da serena altivez dos gatos, Paulo Francis declarou uma certa vez: "O gato é metido porque sabe que é bonito".



Por: Marco Antonio Vianna

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Foxhound Inglês

Origem
Esta é uma das mais belas raças britânicas. Foi desenvolvida há séculos para a caça. Mas sua origem ainda é incerta: talvez seja um descendente dos cães de Santo Humberto e de um representante Hound, o Talbot, já extinto. Foi muito usado para caçar veados e raposas, que lhe deram o nome fox. É um cão amigável, dócil, mas muito cuidado ao levá-lo para um passeio: isso pode acabar em perseguição a algum outro animal.

Aparência
É um cão extremamente belo, por isso muito apreciado. Tem pelo curto, denso e brilhante e de fácil manutenção. Nada que uma boa escovação não deixe ainda mais bonito. A raça se apresenta tricolor – preto, canela e branco – ou com as três cores combinadas. Podem ser bicolores também, em branco e amarelo-limão.


Saúde
É um cão muito forte e saudável, mas problemas podem aparecer. Entre eles temos a displasia, otite e problemas renais, como infecções e cálculos. Por isso, uma boa alimentação e muita atenção do veterinário nunca é demais. Mas, é um cão geneticamente forte, desenvolvido para grandes corridas e caçadas em condições severas.

Curiosidades
Para que um foxhound seja considerado autêntico é preciso ter sangue de pelo menos 6 gerações e que estas 6 gerações tenham participado da caça à raposa. Como a proibição da caça entrou em vigor na Inglaterra, essa exigência deve cair por terra. Será? Grandes nomes da nobreza europeia tinham exemplares de foxhound em suas matilhas, como Napoleão III.