Origem
Esta é uma raça muito antiga, criada durante séculos e séculos apenas pelos nobres e monges do Tibete, daí o seu nome: Lhasa (que vem da cidade sagrada daquela região) e Apso (que pode ter sua origem em “cabra”, devido à sua pelagem, ou ainda em “leão”, pelo seu papel de protetor de templos). Lá, ele é considerado um cão sagrado, mas por aqui, é bem barulhento mesmo e seu latido não tem nada de santo. Não gosta de estranhos.
Aparência
Trata-se de um cão de pequeno porte, não passando dos 25cm de altura. As fêmeas são um pouco menores. A cabeça é larga, o focinho é médio e o nariz é preto, com olhos pequenos e escuros, meio escondidos pelos pelos. As orelhas têm franjas e são caídas. O lhasa apso tem barba e bigodes compridos de cor mais escura do que o resto dos pelos. A pelagem é comprida, lisa e pesada e vem nas cores dourada, mel, ardósia, areia, cinza, preta, branca ou castanha.
Saúde
É um cão saudável, mas... todo cuidado é pouco. Alguns dos problemas mais comuns na raça são a má formação das articulações, complicações renais e oculares. Como a pelagem é muito densa, é necessário escovar seu lhasa de preferência diariamente, para evitar nós nos pelos e infecções na pele. A castração é altamente recomendada, pois o lhasa apso adora marcar seu território com xixi.
Curiosidades
Por volta da década de 1920, o Dalai Lama, na procura por apoios internacionais, ofereceu alguns cães da raça a diplomatas, a maioria deles britânicos. Nos Estados Unidos o lhasa só chegou por volta de 1930, mas já em 1935 sua popularidade era enorme, um verdadeiro astro pop. Possui um audição apuradíssima e, como se move silenciosamente e late muito alto, pode dar grandes sustos aos desavisados.
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