sábado, 29 de setembro de 2012
Pequinês
Origem
A raça é muito antiga, originária da China. Pequeno, bem equilibrado e valente, o pequinês é tido por muitos como um chato, barulhento e irritadinho. Foram os cães favoritos da corte imperial chinesa e eram chamados de “fu lin”. Eram considerados os espíritos guardiães e foram representados em várias obras de arte. A raça tem mais de 2.000 anos de existência e mudou muito pouco até hoje. Provavelmente é resultado de cruzamentos de maltês e terriers tibetanos, os mesmos que originaram o lhasa apso. É um cão amigo, leal, adora crianças e é muito ciumento.
Aparência
O pequinês parece um leãozinho e pode pesar entre 2 e 8kg. A cor mais comum é o avermelhado, mas o bronze é também muito comum. Porém, os dourados são os preferidos para as exposições e concursos de beleza. E os que mais impressionam, pela raridade, são os totalmente brancos ou pretos. Mas todas as cores e manchas são aceitas. A pelagem é longa, com franjas nas orelhas, membros, cauda e patas. As pernas são arqueadas, o que tornam o seu andar bastante peculiar.
Saúde
Pequineses costumam apresentar problemas nos olhos e no sistema respiratório, além de alergias de pele. Um dos cuidados com o pequinês é mantê-lo sempre dentro de casa, pois ele tem dificuldades em regular a temperatura corporal e não se dá bem com muito calor ou muito frio. Suas pernas arqueadas também podem se tornar um problemas na velhice, dificultando o animal a subir e descer escadas, por exemplo. Escovação uma vez ao dia também é recomendada.
Curiosidades
A raça foi criada para fazer companhia ao imperador, às suas esposas e aos eunucos, por isso foi desenvolvida para ter as pernas arqueadas. Assim, com as pernas tortinhas, o cão ficaria desestimulado a perambular. Mesmo assim, o pequinês adora caminhar e correr e sempre que tem espaço ninguém o segura. Mas, mesmo sendo o queridinho das cortes chinesas desde a dinastia Ming, o pequinês quase teve um fim trágico quando terminou o reinado da Última Imperatriz, Tzu Hsi. Após a sua morte, os serviçais da corte mataram a maior parte dos cãezinho para evitar que eles caíssem em mãos indignas. Alguns fugiram e se não fosse a raça estar bem estabelecida no Ocidente, poderia ter sido extinta.
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